Carrie LAM
Chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Hong Kong da República Popular da China desde 2017
Presidente do Comitê de Proteção da Segurança Nacional desde 2020
Predadora desde 2019
Hong Kong, 80o/180 no Ranking Mundial da Liberdade de Imprensa 2021
MODO DE PREDAÇÃO: cassetete e lei liberticida
Quando Carrie Lam assumiu a chefia executiva de Hong Kong em 2017 e abriu as coletivas de imprensa do governo para a mídia online independente, havia esperança de mudanças positivas para a liberdade de imprensa. Infelizmente, Carrie Lam não tardou em revelar sua verdadeira face: a de um fantoche do presidente chinês Xi Jinping, cujas políticas liberticidas ela continua defendendo sob o pretexto de “patriotismo”. Seu projeto de lei, que teria permitido a extradição de, entre outros, jornalistas que desagradavam Pequim, gerou protestos em grande escala. Durante essas manifestações, muitos jornalistas sofreram violência física da polícia, o que Carrie Lam sempre se recusou a reconhecer. A chefe do Executivo saudou então a adoção, em junho de 2020, da lei de segurança nacional pelo regime chinês, que permite a este intervir diretamente em Hong Kong para punir arbitrariamente aqueles que considera responsáveis por "terrorismo", "secessão", "subversão" e "ingerência estrangeira". Tais crimes, passíveis de prisão perpétua ou mesmo pena de morte, abrem a porta para prisões arbitrárias e ameaçam particularmente os jornalistas.
ALVOS PREFERIDOS: audiovisual público e meios de comunicação independentes
DISCURSO OFICIAL: uma visão particular do papel dos jornalistas
“Criticar o governo de Hong Kong não é um problema, mas se há alguma intenção de organizar ações que incitem à subversão do governo, é claro que é diferente. (...) Os amigos da mídia deveriam ser capazes de distinguir entre os dois (Declaração de Carrie Lam em 22 de junho de 2021, a respeito da busca na sede do Apple Daily e sobre a liberdade de imprensa na cidade).